Diretor da IATA disse em relatório anual de segurança que desempenho de segurança de 2023 "continuou a demonstrar que voar é o meio de transporte mais seguro"
O acidente mais recente aconteceu no último domingo (29) na Coreia do Sul, quando uma aeronave da Boeing caiu no Aeroporto Internacional de Muan, matando 179 pessoas — o desastre aéreo mais mortal no país desde 1997.
Em imagens transmitidas por vários meios de comunicação do mundo, o voo da Jeju Air pode ser visto deslizando de barriga, em alta velocidade, atingindo um barranco e explodindo.
Em uma declaração no X, a Boeing estendeu suas “mais profundas condolências às famílias que perderam entes queridos” e disse que estava pronta para apoiar a Jeju Air.
O acidente aconteceu depois que 38 pessoas morreram no dia de Natal, quando um voo da Azerbaijan Airlines caiu após entrar no espaço aéreo russo em Grozny, Chechênia.
Não está confirmado o que estava por trás do incidente, mas o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, acusou a Rússia de derrubar acidentalmente o avião.
O presidente russo, Vladimir Putin, “pediu desculpas pelo fato de o trágico incidente ter ocorrido no espaço aéreo russo” em um telefonema com Aliyev na semana passada, de acordo com uma declaração do Kremlin, mas não assumiu a responsabilidade.
E, na noite de sábado, um voo da Air Canada Express relatou um acidente não fatal. O voo, operado pela parceira PAL Airlines e transportando 73 passageiros, “experimentou um suposto problema no trem de pouso” após chegar ao Aeroporto Internacional Halifax Stanfield, na Nova Escócia, embora nenhum ferimento tenha sido relatado, de acordo com a companhia aérea.
Esses incidentes encerraram um ano que não foi nada lisonjeiro para o setor aéreo, particularmente para a Boeing, que enfrenta críticas intensas sobre a qualidade de seus produtos nos últimos tempos.
Em janeiro, um painel explodiu em um voo da Alaska Airlines, deixando um buraco enorme na lateral da fuselagem do Boeing 737 Max.
Nenhum passageiro morreu, mas o incidente ocorreu após dois acidentes fatais do 737 Max nos últimos anos — um em 2018 e outro em 2019 — que desencadearam uma paralisação de 20 meses do modelo em todo o mundo.
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